A sensibilidade do ser!
Sensível ao toque, onde a conexão
é só virtual,
Sensível ao som, aos gritos
suplicando atenção,
Sensível ao tempo, perdendo a
própria via nas futilidades,
Sensível a luz, e o obscuro
apagando a moral,
Sensível a dor, e a ignorância
desafiando a paz,
Sensível a mágoa, dando as costas
ao amor,
Sensível a tragédia, entre lutas
por terras sangrando negro,
Sensível a fome, destruindo tudo
que a provem,
Sensível é a sensibilidade em ter
sentimento, para mudar, e fazer algo ao próximo,
Para alguns as palavras, ódio,
maldade, esperança, castigo, dinheiro, pecado, raiva, azar, corrupção,
deslealdade, mentira, roubo, assassinato, prisão, inferno, processo, custo,
pobreza, rico, pobre, preço, enganar, desejo, culpa, traição, necessidade, e
outras que poderiam completar esta página, são todas palavras criadas pelo
homem, destruidor, ganancioso, pelo homem dito moderno, o homem que criou
barreiras, para destruir tudo aquilo que realmente poderia nos fazer sermos humanos e iguais, palavras criadas
para afastar as pessoas, para assustar, para criar guerras, disputas e
desigualdades.
Palavras que não existem em
lugares onde o homem dito moderno não teve influência.
Lugares raros e mágicos.
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