13 de set. de 2016

A sensibilidade do ser!



A sensibilidade do ser!

Sensível ao toque, onde a conexão é só virtual,
Sensível ao som, aos gritos suplicando atenção,
Sensível ao tempo, perdendo a própria via nas futilidades,
Sensível a luz, e o obscuro apagando a moral,
Sensível a dor, e a ignorância desafiando a paz,
Sensível a mágoa, dando as costas ao amor,
Sensível a tragédia, entre lutas por terras sangrando negro,
Sensível a fome, destruindo tudo que a provem,
Sensível é a sensibilidade em ter sentimento, para mudar, e fazer algo ao próximo,

Para alguns as palavras, ódio, maldade, esperança, castigo, dinheiro, pecado, raiva, azar, corrupção, deslealdade, mentira, roubo, assassinato, prisão, inferno, processo, custo, pobreza, rico, pobre, preço, enganar, desejo, culpa, traição, necessidade, e outras que poderiam completar esta página, são todas palavras criadas pelo homem, destruidor, ganancioso, pelo homem dito moderno, o homem que criou barreiras, para destruir tudo aquilo que realmente poderia nos fazer  sermos humanos e iguais, palavras criadas para afastar as pessoas, para assustar, para criar guerras, disputas e desigualdades.

Palavras que não existem em lugares onde o homem dito moderno não teve influência.


Lugares raros e mágicos.

R.M.

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