17 de set. de 2016

enriquecendo os detalhes



escrever, 
escrever,
 reescrever,
 acrescentar,
 enriquecer os detalhes, 
imaginação e pesquisar,
 doces tarefas de um escritor... 
terminando o segundo capítulo 
e revisando o primeiro, 
coisa de louco,
não sei se é arte,
não sei se é paixão,
sei apenas que faz parte de um desejo
maior que muitos que já tive,
poder fechar os olhos e imaginar uma história
e tentar colocar em palavras, contos, dramas, medos,
essa magia que é escrever, 
me surpreende a cada página que sem perceber escrevo,
escrever,
escrever e
escrever,
um prazer tão grande quanto ler.

R.M.

16 de set. de 2016

O prazer em escrever



O prazer em escrever e criar uma história é tanto
 que a cada palavra consigo viver nesse mundo ficticio,
 em uma imersão que me leva muito além de uma simples imaginação,
 escrever é viver muitas vidas,
 sentir e aprender a cada instante,
 sofrer e sorrir, 
o medo de não saber o fim dessa história 
ou o que me espera na próxima página, 
minha imaginação é o único limite.

R.M.


13 de set. de 2016

A sensibilidade do ser!



A sensibilidade do ser!

Sensível ao toque, onde a conexão é só virtual,
Sensível ao som, aos gritos suplicando atenção,
Sensível ao tempo, perdendo a própria via nas futilidades,
Sensível a luz, e o obscuro apagando a moral,
Sensível a dor, e a ignorância desafiando a paz,
Sensível a mágoa, dando as costas ao amor,
Sensível a tragédia, entre lutas por terras sangrando negro,
Sensível a fome, destruindo tudo que a provem,
Sensível é a sensibilidade em ter sentimento, para mudar, e fazer algo ao próximo,

Para alguns as palavras, ódio, maldade, esperança, castigo, dinheiro, pecado, raiva, azar, corrupção, deslealdade, mentira, roubo, assassinato, prisão, inferno, processo, custo, pobreza, rico, pobre, preço, enganar, desejo, culpa, traição, necessidade, e outras que poderiam completar esta página, são todas palavras criadas pelo homem, destruidor, ganancioso, pelo homem dito moderno, o homem que criou barreiras, para destruir tudo aquilo que realmente poderia nos fazer  sermos humanos e iguais, palavras criadas para afastar as pessoas, para assustar, para criar guerras, disputas e desigualdades.

Palavras que não existem em lugares onde o homem dito moderno não teve influência.


Lugares raros e mágicos.

R.M.

SORRIA E OLHE PELA JANELA



Tri Verde...


Por um tempo acreditei
Que ao seu lado havia encontrado o amor
Tudo parecia perfeito
Mesmo os erros e as muitas dificuldades
Ao seu lado até o miojo parecia delicioso
Os vinhos fizeram histórias
Histórias que irão virar contos

Por um tempo acreditei
Que aquele primeiro beijo seria eterno
Entre matas de uma trilha  com mais histórias
Foram tantas aventuras e algumas brigas 
Baleias, aranhas, gatos e castanhas
Um pouco aqui e ali, e mais uma cidade

Mas segui acreditando

Por um tempo acreditei
Que dinheiro não traz felicidade
Mas as dificuldades atrapalham
Te ensinar a voar e desejar sua carreira
Foi apertar o nó da minha própria forca
Muitos queijos e risadas algumas saídas escondidas
Comemorando quase morri e ressuscitei

Por um tempo acreditei
Que jamais iria acreditar novamente
Foram muitas críticas e acusações
Que se transformaram em uma bela parceria
Seu "jamais" tornou-se  "eu te amo"
Por amor deixamos tudo para trás
Por amor te ajudei me fazer passado

Hoje sigo acreditando
Que faria tudo de novo
Só para te ver feliz
Voltei acreditar que não quero mais tentar
Carrego dentro de mim uma chama que me alimentara eternamente
Obrigado por tudo
Ao seu lado a vida sorriu
Cada lágrima de  hoje mostra que valeu a pena

Agora acredite 

Levanta a cabeça
Lembre o quanto é especial
Que sim, o amor existe
Coisas boas estão para vir, apenas deixe
O novo está aí e a liberdade é sua
Ser quem sou para Ti hoje, me faz muito feliz
Nunca desista e desbrave esse mundo pois ele é seu

Quantas histórias terá para contar
Destruiu carros, jogou moto em penhascos
Serra, mar, cachoeiras, matas, pedras e montanhas
Agora os Alpes até mesmo Paris
Simplesmente acredite
Sorria e olhe pela janela
Faça valer a pena
Estarei sempre aqui
Tri verde...

R.M.